quarta-feira, setembro 27, 2006

Sir Scratch - Rap Tuga(Portugal)


"CINEMA: Entre o Coração e o Realismo
SIR SCRATCH é já um dos mais promissores MC's do Hip Hop Lusitano, e um dos talentos a emergir no atual panorama musical.
Formou o grupo com o seu irmão CapONE, Plunasmo, em 1997, participou em diversas mixtapes (DJ Cruzfader, Bomberjack) e na compilação T.P.C da No Stress/Edel, onde foi reconhecido.
Estudando na Irlanda, Scratch continuou o seu desempenho, tendo participado no álbum de XEG "Conhecimento" e na famosa compilação "Poesia Urbana vol.1" com o tema "Manias".Com um flow fatal e refinado, Sir Scratch já tem um certo estatuto no Hip Hop Tuga.
Sir Scratch possui apenas um álbum de 2005 com título "CINEMA: Entre o Coração e o Realismo" ser editado pela FOOTMOVIN', contando com participações de Chullage, Adamastor, Bob the Rage Sense, Capone, Matafrakuxx e Cerebral.
As produções fica por conta de: DJ Bomberjack, Raptor, Sam the kid, Tomb, Meko, Sir scratch, entre outros.

Cinema: Entre o Coração e o Realismo (2005)
01.Ante-Estreia (feat. Valete e Bónus)
02.Espectáculo
03.Lotação Esgotada (feat. Regula)
04.Posições Primárias
05.Nada a Perder
06.Ilusão (feat. Tamin)
07.Como se Fosse
08.Sucesso (feat. Cerebral)
09.Mais Que Talento (feat. Kapone)
10.Contractos (feat. Dom Mac)
11.No Meio de Tanto Drama (feat. Bob da Rage Sense e Matafracuxz (a.k.a. Ikonoklasta))
12.Silêncio
13.Créditos
Posições Primárias Unplugged

UMA DICA:Quer conhecer o HipHop/RAP TUGA(PORTUGAL)?
ENTRA NESSE SITE:www.h2tuga.net Copia ou clic no título do post,para entrar.

Essa entrevistas(partes interessantes) do Sir Scratch tirei do www.h2tuga.net

Onde começa a história de Sir Scratch?Sir Scratch - A historia de Sir Scratch, é uma história que começa sem data certa. Mas começou mais ou menos nos meus 12 / 13 anos, quando eu comecei a cantar e a fazer freestyles com o meu irmão. O grupo ainda não era Plunasmo, chamava-se PSM, eramos para aí uns 4. Foi mais ou menos nessa altura em que fazia rimas com eles e andávamos aí em escolas a fazer cenas e daí foi desenvolvendo até agora.

Fora de Portugal, também comercializas o àlbum?Sir Scratch - Por acaso e infelizmente, ainda não, mas temos estado a tentar entrar em contacto com pessoal de Angola e Moçambique. Em Londres o meu irmão tem algumas cópias, e eu também vendi algumas na Irlanda, mas foi assim a amigos. Oficialmente, em lojas, ainda não, estamos a tentar, mas é difícil arranjar pessoal de confiança, é outro continente e tudo o mais, não podemos mandar 100 cd’s sem saber se o dinheiro vem ou não. Mas é uma possibilidade, estamos a tentar, até para expandir o trabalho e outras pessoas também poderem ouvir.

Este album reune trabalhos e ideias antigas ou todos os temas foram criados numa fase mais proxima?Sir Scratch - Foi tudo numa fase mais próxima da gravação, quer dizer, eu já estava com uma ideia de fazer isto do álbum “Cinema”, mas a maioria dos temas foram mudados conforme os instrumentais, porque eu sou daqueles artistas que prefere ter o instrumental primeiro e depois sim, desenvolver uma letras a partir daí, acho que é a forma musical em como as coisas se encaixam mais.

E Plunasmo? É improvável imaginar um àlbum de grupo numa próxima metragem?Sir Scratch - Não, nós tentamos sempre dizer que vamos fazer isso mas, às vezes, o tempo é que não nos deixa estar juntos para nos concentrarmos num álbum e fazer algo compacto. Mas não sei, em princípio para o ano, se Deus quiser, vamos estar aí com um álbum dos dois ou até mesmo uma mixtape a circular aí na net so para o pessoal estar a sentir Plunasmo.
Para já, no álbum dele, tal como foi no meu álbum, já tem pelo menos um tema nosso.

Para quem não tem nada a perder, o que ganhaste com este àlbum?Sir Scratch - Ganhei satisfação, o primeiro álbum é sempre uma coisa muito especial e acho que até agora tem corrido muito bem, têm aparecido muitas oportunidades, Sic Radical, Super Bock Super Rock, são cenas que eu nunca pensava. Ter o vídeo no Top20 da MTV, por exemplo, são tudo motivos de orgulho enquanto artista. Acho que é isso que tenho a ganhar, eu meti o meu trabalho nas ruas com humildade, numa editora independente e o pessoal tem-nos dado grande feedback e tenho estado a dar muitos concertos e acho que o próximo passo é mais álbuns, mais concertos e estar aí no topo com outros artistas.

Video:Sir Scratch - Nada a Perder

segunda-feira, setembro 25, 2006

MC Lyte feat. DJ Premier - Wonder Years (2006)

O retorno de MC Lyte:

Meu ORKUT:http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=7985396241336287157&pcy=3&t=0


http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=7985396241336287157&pcy=3&t=0
Esse presentinho é da minha amiga Bellzin...OBRIGADA.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Outubro:Ouvidos Atento!

Zion I & The Grouch - Heroes In The City Of Dope
Depois de mais um ano em gravações, o álbum de colaboração entre The Grouch ( Living Legends) e os Zion I está pronto, e verá a luz do dia a 10 de Outubro. Intitulado Heroes In The City Of Dope, o disco conta com as participações de Chali2Na (Jurassic 5), Esthero e Mistah Fab, e tem lançamento pela Om Records.

Artista: Zion I & The Grouch
Editora: Om Records
Álbum: Heroes In The City Of Dope

1. Intro
2. Hit Em
3. Lift Me Up
4. Trains, Planes
5. Say Sumthin
6. Too Much
7. Faint of Heart
8. Make You Fly
9. Smack
10. Open The Door
11. Trigger
12. Digital Dirt
13. 10 Fingers, 10 Toes, 10 lbs, 10 oz
14. Break
15. Bad Lands

Wade Waters - Dark Water
Depois da Mixtape The Return Of The Kings onde foram criando buzz em redor das suas skills, a dupla Wade Waters apresenta finalmente o álbum de estreia Dark Water. Constituido pelos elementos Soulstice e Haysoos, o grupo com base em Maryland, Washington DC irá ter a participação de nomes como Cuban Link (Ex-Terror Squad) e AZ, ficando a produção a cargo de Kev Brown, Analogic ( que já produziu para Talib Kweli) e Shuko ( que produziu para Saigon, e os Army of the Pharoahs). Dark Water tem data de lançamento marcada para o dia 3 de Outubro, pela Wandering Soul Productions, e distribuição pela Raptivism Records.

Artista: Wade Waters
Editora: Wandering Soul
Álbum: Dark Water

1. What More
2. Rock Solid feat. Cuban Link
3. Wanna Be Free
4. Speak On It feat. AZ
5. Movement Music
6. Back In Time
7. Tread That Water
8. Man to Man
9. Right Back
10. That’s My
11. Lifeline
12. The Conversation
13. Who But Me
14. You Could Die (So Let’s Live)

Panacea - Ink is my Drink

Depois do EP Looking Back, Thinking Forward, os Panacea preparam o seu álbum de estreia Ink Is My Drink. A dupla constituida pelo produtor K-Murdock e o emcee Raw Poetic irá dispensar qualquer tipo de participação ou colaboração de fora, apresentando um trabalho totalmente criado por conta própria. O lançamento do disco será uma parceria Glow In The Dark e Rawkus Records, estando previsto ver a luz do dia a 3 de Outubro.

Artista: Panacea
Editora: Glow In The Dark/ Rawkus Records
Álbum: Ink is My Drink

1. Trip Of The Century
2. Invisible Seas
3. Place On Earth
4. Steel Kites
5. Coulda Woulda Shoulda
6. Reel Me In
7. Pulse
8. Work Of Art
9. These Words Ecosphere
10. Burning Bush
11. Starlite

Myspace da dupla de Washington.
www.myspace.com/panaceanmusic

quarta-feira, setembro 20, 2006

"A palavra Favela"


O grosso da população de Belo Monte trabalha na indústria da pele de cabra[...].
Num dos morros do povoado vão buscar a casca da favela,[que]tem bom emprego na indústria do curtume.E,após a guerra de Canudos,no Rio de Janeiro,passaram a denominar favela a toda e qualquer casaria paupérrima situada no dorso dos morros.
Antônio Conselheiro e Canudos,de Ataliba Nogueira.


Favela(Jatropha pbyllacantha),arbusto do sertão nordestino,era comum em Canudos,Bahia.Chamavam-se faveleiros os casarios do arraial liderado por Antônio Conselheiro,espalhados pelo Morro da Favela.Note ainda que favela é diminutivo de fava.No fim do século 19,soldados cariocas vindos da Campanha de Canudos foram abrigados em barracões no Morro da Providência(RJ),que o povo passou a chamar de favela.O nome não demorou a designar o próprio morro e,depois,qualquer casario pobre desses que pipocam nas grandes cidades brasileiras.

terça-feira, setembro 19, 2006

O Primeiro Samba

Tido como primeiro samba gravado,Pelo Telefone,composto por Donga e Mauro de Almeida,em 1917,foi um marco na história da formação do gênero,nascido junto com a indústria fonográfica brasileira.
Mas a designação samba já aparece em selos de discos desde 1909.O primeiro cançonetista brasileiro,Bahiano,que gravou Pelo Telefone,também havia gravado com Júlia Martins A Viola Está Magoada,"samba"de Catulo da Paixão Cearense,entre 1972 e 1915.
Pioneiros como Eduardo das Neves e Mário Pinheiro igualmente deixaram"sambas"que abriram caminho para o gênero consagrado nos fundos de quintais cariocas.
Mas nada disso tira a glória de Donga,primeiro indivíduo - compositor,que pôs em disco a mais bem acabada realização do gênero quando engatinhava para tonar-se sinônimo de música brasileira.

"Eu quero tocar o seu coração"



RELEASE

Em Recife todo mundo tem um projeto. É só conversar com as pessoas nas ruas e nas festas para ver. São projetos grandes: criar comunidades globais, fazer filmes grandiosos e, é claro, formar uma banda que mostre novos caminhos para a música pop brasileira. Alguns projetos dão certo, outros não. O projeto da Mombojó deu certo.

O lançamento de “O Homem-Espuma” é um importante acontecimento. Primeiro porque de cara dá para ver que é resultado de um trabalho enorme: tanto as composições, como a produção e a execução são esmeradas. Em outras palavras, é um disco para ser ouvido várias vezes, com detalhes que vão sendo revelados a cada audição.

Nesse segundo álbum, algum inseto retro-futurista radioativo deve ter mordido a Mombojó, porque chama bastante a atenção como foram reconstruídas sonoridades passadas, com uma vitalidade contemporânea. Isso sem saudosismo, mas sim para dialogar com estéticas de outros tempos, mostrando que as mesmas ainda tem futuros possíveis.

Ouve:Copia ou clic no título do Post.
http://www.trama.com.br/portalv2/album/index.jsp?id=4801

domingo, setembro 17, 2006

Sophia Darcell - Soul Eclectic - 2006

Sophia Darcell é uma nova voz do neo-soul/neo-jazz de Atlanta,dona de um vocal refinado/contemporâneo com influências de Erykah Badu a Sade,as construções sonoras -fusões do Jazzy,R&B,Soul,Funk fica por conta de Eric Escanes (guitarra), o silva de Charles (percussão), Dave Gabillet (cilindros), Kenneth Williams (baixo), Marcello Falconi (guitarra) e Juan Pau (teclados).

Soul Eclectic trás a cena urbana da música canções a respeito da vida,coisas do coração envolventes no ritmo sutil e harmônico.

Sophia Darcell - Soul Eclectic - 2006

1. Charades
2. 7 Seas
3. They Love Like That
4. Ceyrah
5. Make Up Your Mind
6. Drama King Interlude
7. Thru the Desert
8. Who's It Gonna Be?
9. His Sweet Face
10. Someday Someone
11. Crazy Alone
12. Senor Alvarez



Baixa aqui,2 mp3!
Copia esse endereço ou clic no título!
www.myspace.com/sophiadarcell

Site:http://www.sophiadarcell.com/

Assista esse video ao vivo da Sophia!
Sophia Darcell Live at Purdy Lounge 5-30-06

sábado, setembro 16, 2006

"O Elo Perdido se perdeu"


Nome: O Elo Perdido
Nome original: Man To Man
Cor filmagem: Colorida
Origem: África do Sul - França - Inglaterra
Ano produção: 2005
Gênero: Drama
Duração: 122 min
Classificação: 14 anos
Direção: Régis Wargnier
Elenco: Joseph Fiennes, Kristin Scott Thomas, Hugh Bonneville

Sinopse:
No século XIX, um grupo de exploradores ingleses vai até a África e captura um casal de pigmeus. Eles são levados para a Inglaterra para serem estudados e se tornam objeto de curiosidade. Acredita-se que as criaturas sejam o elo entre o macaco e homem.

Crítica:
As informações que chegavam ao Brasil por meio de publicações especializadas em cinema explicavam porque a estréia de O Elo Perdido foi consecutivamente adiada por estas terras. Mal elaborado, preconceituoso e irregular foram apenas alguns dos adjetivos ligados à co-produção franco inglesa, que abriu a 55ª edição do Festival de Berlim sob vaias e deboche.

O espectador tem o direito de compartilhar das mesmas opiniões dos jornalistas e críticos de cinema que assistiram ao filme na Alemanha. Ao abordar de forma controversa uma expedição ao Sul da África para capturar pigmeus e apontar o preconceito europeu do século XIX contra os negros, o filme se transforma em uma apologia clara ao racismo. Erro grosseiro de um diretor competente, Régis Wargnier, que além de não prestar atenção ao politicamente correto, mostra a evolução dos personagens de forma ingênua e intolerável.

Para entender um pouco melhor a trama, é preciso revisitar certas crenças científicas do século XIX. Acreditava-se que o berço da humanidade era a África, portanto, no continente estaria escondido o tal elo perdido, um humanóide entre o macaco e o homo sapiens. Como os africanos ainda eram vistos como inferiores, nessa raça estaria escondida a chave da evolução.

O filme começa, portanto, com uma expedição liderada pelo antropólogo Jamie Dodd (Joseph Fiennes) e a mercenária Elena Van Den Ende (a excelente Kristin Scott Thomas), em busca dos Pigmeus, habitantes naturais de florestas sul-africanas. Quando finalmente conseguem capturar dois exemplares, voltam para a Inglaterra, onde iniciam uma série de experimentos científicos para provar, de forma duvidosa, claro, que se tratam de sub-humanos.

O filme poderia claramente ser uma crítica ao pensamento paternalista europeu, ainda hoje em voga, uma bandeira contra o racismo, ou um grito pelo humanismo. O problema, infelizmente, é que se perde no desenrolar da história até se concretizar em um desfecho arrogante que apenas repete os mesmos erros morais, repudiados pelo diretor quando defende sua obra.

Como reconstrução histórica o filme é fraco, tal como é pobre sua condução. Uma surpresa vindo de Wargnier, responsável pelo vigoroso Indochina. O roteiro se equivoca em pontos cruciais que poderiam dar seriedade à produção, e o elenco, exceto por Kristin Scott Thomas, não consegue levar seus personagens de forma verossímil, mostrando um pobre trabalho com os atores e a má formação dramática de Joseph Fiennes. Um resultado amargo demais para ser indicado.

domingo, setembro 10, 2006

Parte de mim:Nu Soul(Neo Soul)

O Soul é um gênero de música que nasceu do rhythm and blues e do gospel durante o final dos anos 50 e início dos 60 entre os negros norte-americanos. A música soul normalmente apresenta cantores individuais acompanhados por uma banda tradicionalmente composta de uma seção rítmica e de metais.

New Jack Swing e Nu soul: Apesar de se dizer que surgiram em meados dos anos 90, os elementos do "nu soul", uma mistura dos vocais do vocals com a batida do hip hop e raps, apareceu inicialmente em fins dos anos 80 com artistas como Keith Sweat, Alexander O'Neal e The Force M.D.s. Durante o início dos anos 90, En Vogue e a britânica Lisa Stansfield continuaram a aproximar o que era chamado New Jack Swing do nu soul, que eram gêneros diferentes na época em que D'Angelo, Mary J. Blige,Lauryn Hill e Alicia Keys começaram a popularizar o som. Outros artistas e grupos: G.A.T., Jill Scott, LeVert, Jaguar Wright, Erykah Badu,Adriana Evans e outros.

Separei alguns Videos novos/clássico e ao vivo de Nu Soul.
Aperte o Play!!!

Dwele - Find A Way


D`Angelo - Brown Sugar


Musiq Soulchild - Justfriends(sunny)


Taniq Live!Sampler


Jill Scott - Gettin In The Way(Live - 2000)


Erykah Badu - I Want You(Live)

quinta-feira, setembro 07, 2006

Noel acertava até quando errava


Rio de Janeiro,1931.Noel Rosa(1910 - 1937)namora Josefina,a Fina.Moça pobre,roupas modestas,sapatos baixos,sem meias.Envergonhada por ser operária,não conta ao namorado onde trabalha.Certo dia,Noel passeia em seu carro,um velho Chandler preto.E vê Fina de marmita na mão,na porta da Companhia América de Tecidos.Inspirado,compõe Três Apitos.Saberia depois,da própria Fina,que ela era cobiçada pelo contramestre da indústria onde realmente trabalhava,uma fábrica de botões.E acrescentaria novos versos ao samba:
Nos meus olhos voçê lê/Que eu sofro cruelmente/Com ciúmes do gerente impertinente/Que dá ordens a você.
Fina não trabalhava na fábrica de tecidos,mas o engano proporcionou uma das mais belas homenagens ao valoroso trabalhador da indústria têxtil.Noel Rosa morreu aos 26 anos,de tuberculose.Deixou mais de 230 composições.