terça-feira, junho 13, 2006

Ninguém me ensinou a andar...



Ninguém me ensinou a andar...

Minha arte é semi-abstrata,
é o coração anacrônico
e o cérebro dos primatas,
meu viver é uma coisa cognata
é doce como a flor
irreconhecível como o psicopata,
minhas poesias não nasce, não mata
vive dentro como bomba que alivia a dor sensata,
esse mundo é purgatório de pragmata
é pedra no caminho que cura o psiquiatra,
essa melancólica é cruz de quem idolatra
é o céu que desaba no santo do diplomata.

Autoria:Biografia

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